Vou seguindo os rastros do samba evoluindo entre barracos na favela vou seguindo os rastros do samba das mesas de um botequim aos versos de uma aquarela vou de encontro ao batuque hipnótico do pandeiro cadenciando a batida no peito o ano inteiro sangue no couro, sangue do morro, alívio da alma invado o asfalto, rastilho de paz, pra nunca mais voltar Correria, lá vem a história de um povo pedindo passagem Anuncia, alegria de um povo maneiro querendo dançar Quero correr nas memórias da rede resgatar o conceito atual quero estar nas ruas do som batuque, salvação, esperança, tô dentro vários truques, religião, ginga no ar