Prefixo 017, no Noroeste Interior paulista, verme cresce Quando a farda veste Moleque não tem medo de assombração Mas chega treme o joelho quando tromba o camburão Só opressão, muitos faz disso lição Sem cultura, mas pra vende loucura aptidão Disposição desacredita bota a cara Aqui em forma de rima trago a brisa do borracha E na brisa do bec, afronta Pra gambé que não paga minhas contas No mic só os fortes que soma Tamu junto no rec do rap, minha goma Severo, sincero, prospero e espero melhora pra nós Fuleiro, já fica cabreiro, ligeiro, Diego serei seu algoz Foda se produtora caloteira Foda se o porra do Raffa Moreira Foda se o coxa que mora aqui perto e paga sempre de cara feia Canto nas cantoneiras Ferpa city os cachorreira Salve os doideira que deixa a elite com tremedeira Kalashnikov vulgo rimaidera Pilantra não se move, não tô de brincadeira Foda se Zé Porva as minas interesseiras Foda se esses modas que falam só besteiras Sozinho, sonolento preocupado com o sustento Sou suspeito se ostento, colo com uns ex detentos Insisto no segmento, entretenimento com conhecimento Singelo os versos, modestos, mas tem sempre fundamento Maus momentos relembramos e podemos revivê-los E por mais que aprendemos Mais percebemos que tão pouco sabemos Refletindo evoluímos com os erros Incertos atropelos, apertos e apelos Se Bolsonaro se elege Meu bolso magro não vai crescer Modo macro, povo morre no trabalho e não vai vencer Inferno de alguns, patrocina o céu de outros Governo de urubus, e a carniça é o povo Prefixo 017, no Noroeste Interior paulista, onde a política é uma peste Uns parça, outros farsa Uns atrasa e nem disfarça Aqui em forma de rima, é só paulada e tijolada E promete pra amanhã é pior que tentar pra hoje Resolve e sipã, menos close e menos pose Por mais compaixão, afeto é a chave É ‘’chave” as naves, foda é quando tranca as grades Grandes necessidades, humanidade nessa sociedade Solidariedade é raridade, só vejo a maldade Semianalfabetos, burros funcionais Sempre leigos, incertos, cegos opcionais Kalashnikov vulgo rimaidera Pilantra não se move, não tô de brincadeira Foda se Zé Porva as minas interesseiras Foda se esses modas que falam só besteiras É first shot disparo na reta dos comédias É head shot no arrombado que a meta é só discórdia E sem misericórdia a caneta engatilhada Mirando os covardia que quebra os quebra na madrugada Na quadra, enquadra já saca das quadrada Embaça, caça acha forja quem não tinha nada A mãe inconformada com tudo acontecido Trabalha se mata pra leva jumbo pro filho Jesus Cristo tem sido crucificado todo dia Pense quantos não morreram, enquanto isso eu escrevia Faço disso meu registro, tipo autobiografia Enquanto vivo no corpo físico entre a paz e a rebeldia