Quando eu olho pro'sertão Eu vejo luz de lamparina Não vejo mata, vejo o Sol E o sorriso da menina Quero entender o milagre da vida Da suja retina, que mira o Sol do Equador Makulêlê vem dizer Makulêlê vem prá cá Makulêlê chama a roda Que a dança vai começar Quando eu olho pro sertão Eu vejo luz de lamparina No mundo que vivo aqui Não vejo nada lá Só as águas que molham A saudade desse olhar... "O vento que vem lá do norte Só traz o silêncio das bandas de lá Busco, debruço, soluço Amigo me deixe, na roda brincar