Civilização em fúria erguida sobre o ódio História contemporânea, torta e desumana Vidas anuladas, abandonadas e esquecidas Bem antes do princípio, meio e fim Não perdoar, não se ajoelhar! Não perdoar, não se humilhar! Fé pra que? Se crer não é viver A vida se rompe, a morte aparece Entre um vale de lama colorido de noite Que alimenta a nossa ganância O que resta é cinza Cidade perdida