Eu sou muito feliz por ser vaqueiro, Me criei no sertão pegando gado, Com um simples olhar de uma pequena, Para sempre fiquei apaixonado. E eu pensava que era brincadeira, Numa noite tão linda de fogueira, Sem querer segurei na sua mão, Se eu contar, pouca gente me acredita, Que essa jovem tão meiga e tão bonita, É a filha mais nova do patrão. Quando são 5 horas da manhã, Penso em deus e pra luta me levanto, E avisto no pátio da fazenda, Vejo o gado malhando em todo canto, E eu por ser da fazenda bom vaqueiro, Vô de ponta de pés pelo terreiro, Atendendo aos impulsos da paixão, Sem temer a carranca do pai dela, Da calçada eu me encosto na janela, E dô um beijo na filha do patrão. Sem temer a carranca do pai dela, Da calçada eu me encosto na janela, E dô um beijo na filha do patrão.