Tom: Em [Intro] G A7 D A7 B7 Em D D A7 Sentindo saudade das coisas da roça D O moço poeta deixou a cidade A7 Foi sentir de novo o cheiro do mato D E deu-se um fato pra bem da verdade A7 Foi bem recebido por alguns amigos G D Em mal entendido por rivalidade A7 O moço poeta ganhou na chegada D A flor desejada pela sociedade D7 G Manda poesia a bela Maria A7 D Gostou do poeta com sinceridade. D A7 Mordidos de ciúmes alguns bonitinhos D Julgados valentes por andarem armados A7 Cercaram o moço, poeta modesto D Mas o manifesto foi logo abafado A7 Os pontos e vírgulas num dedo de prosa D Cobriu de vergonha todo o povoado A7 Com "erres" e "esses" bem pronunciados D Os cowboys de araque foram desarmados D7 G Nenhuma palavra caía no chão A7 D Só no coração dos encabulados D A7 O moço poeta usou da palavra D Com jeito de santo e voz de leão A7 E disse, eu conheço o homem valente D Olhando a patente dos calos das mãos A7 Eu vejo o roceiro cultivando a terra D E o jangadeiro rasgando o tufão A7 Vejo o boiadeiro gritando a boiada D E o sertanejo vencendo o sertão D7 G Vejo a segurança nas nossas famílias A7 D E as construções brotando do chão D A7 Comércio e indústria do mar e da terra D Forças armadas e forças civis A7 Riqueza do solo e potência do espaço D Abaixo de Deus tem sua raiz A7 Nos calos das mãos de um homem valente D A maior trincheira de um povo feliz A7 A bela Maria beijou o poeta D Olhou os mocinhos e alto ela diz D7 G De mãos calejadas e um passo à frente A7 D Eu lhe beijo os pés em nome do país