Se eu não mato, eu morro E se corro, a moral não ficava de pé Preferi dar um tiro na cara do cara Que me achou com cara de zé mane Gente, eu não sou valente! Sou um homem decente. Sou trabalhador Mas, se a barra está pesada, eu topo a parada Não sou corredor Se joguei brasa na cara do cara Foi porque o cara não estava sozinho Estava com mais de cinqüenta Assim ninguém aguenta, saí de mansinho Se eu não mato, eu morro E se corro, a moral não ficava de pé Preferi dar um tiro na cara do cara Que me achou com cara de zé mane Levei um tapa, caí lá no canto E se não me levanto, iam me massacrar Chamei o meu santo, São Jorge Guerreiro Meu bom padroeiro pra me ajudar Numa fração de segundo Pensei que o mundo ia se desfazer Aí eu meti a mão no cano E saí pipocando pra valer Se eu não mato, eu morro E se corro, a moral não ficava de pé Preferi dar um tiro na cara do cara Que me achou com cara de zé mane