Chamam ele de Zebu Ele sabe e pergunta porque é É que o malandro todo dia curte No seu cortiço com a sua mulher O Zebu sai de casa às cinco horas O esperto chega logo as cinco e dez Veste logo o seu pijama Em seu chinelo mete os pés Quando ela serve o café da manhã É ovos afogados na manteiga Depois ele deita e rola Na cama com a sua nêga Chamam ele de Zebu... As quatro da tarde ele larga Fica bebendo pela rua pra não dar flagrante Diz que o povo é que fala demais E a humanidade é ignorante Por sua preta põe a mão no fogo Dizendo que ela é pura e honesta Mais a cada dia que passa Nasce mais um negócio na sua testa Chamam ele de Zebu...