Um dia, o Sérgio Cabral falou que o Dino do violão era Goiabada-cascão em caixa, coisa assim muito rara Então, pra nós agora, tudo que é coisa rara difícil de achar e boa Virou goiabada-cascão Goiabada-cascão em caixa é coisa fina sinhá Que ninguém mais acha Rango de fogão de lenha Na festa da Penha comido com a mão Já não tem na praça mas como era bom Hoje só tem misto-quente Só tem milk-shake, só tapeação Já não tem mais caixa de goiabada-cascão Goiabada-cascão em caixa é coisa fina sinhá Que ninguém mais acha Samba de partido alto Com faca no prato e batido na mão Já não tem na praça, mas como era bom Hojé só tem discoteque, só tem som de clack Só imitação, já não tem mais caixa De goiabada-cascão Goiabada-cascão em caixa é coisa fina sinhá Que ninguém mais acha Vida na casa de vila correndo tranquila Sem perturbação já não tem na praça Mas como era bom, Hoje só tem conjugado Que é mais apertado do que barracão Já não tem mais caixa de goiabada-cascão Goiabada-cascão em caixa é coisa fina sinhá Que ninguém mais acha