Tudo demora, por hora ficarei longe de ti Ah que saudade Covarde, eu custo acreditar Me maltratar assim meu bem é uma pena Fomos um poema de amor, de tanto amor Mas maquiados de adeus, teus olhos deixam os meus por outro olhar Tento até sorrir, mas vejo-te partir chorando Pelo corredor da morte incompreensível deste amor Que hoje se desfez descendo pelo elevador Nesta terra, além, não tem nada, ninguém que faça eu me esquecer nós dois Afora o tempo, o vento, o mar sem fim e o botequim Tarde demora e agora viverei longe de ti Sinto saudade Covarde, jamais quis te escutar Te maltratar assim meu bem é uma cena Filme de cinema de amor Amor que encerra quando sobe a tela e alguém lá da platéia acende o refletor