Quanta água na garupa quanta alegria no peito Do pelêgo faço a cama pra deitar com muito jeito Pra sonhar com quem se ama a gente sempre dá jeito Amarro a dor na garupa encosto a viola no peito Vou contar nestes meus versos a vida que me topou Indio velho de bombacha que a morte não pialou Não temo meu inimigo nuca ajoelhei por vencido Peleio com a própria morte enfrento qualquer perigo Como é que um gaúcho forte Assim como eu tão vivido Escravizado se entrega a um amor proibido Mil vezes morre um covarde Nem mesmo Deus lhe chamou Minha vida põe em aspas pois a morte não me achou