Quem dera um louco Como eu, lutasse pelo o que é teu E enfrentasse o governo Expondo teus pensamentos E cada medo de longos pesadelos Fazendo do cotidiano cada dia violento Por fora ou por dentro Canecas chovem moedas de despreso O mundo está em coma Não enxerga os defeitos? Revolução é agora Transmissões modificam as notas Mas não existem barreiras quando o coração toca Eu me recuso a perder a si mesmo Não busco a fama e sim mudança Entre atitude e o sonho é curta a distância Sei que poucos se importam; Fatos, histórias, prisões, vitórias, mortes, glórias, memórias De pessoas que sonharam acordados por uma nova aurora Sei que o rico ainda zomba do pobre Que precisa de emprego para sustentar sua família Se ele der sorte Escapa do cano frio que na testa engatilha (hammm!) Quem tem o poder agora? Dinheiro ou cargo não valem nada De ambos os lados mãe chora Classe social não importa Valores são perdidos a cada atitude remota Veja que corte profundo existe Na minha pele, no meu país De que vale projetos escritos no muro a giz? O povo é sedado pela paz que os deixam por um triz (felizes) Não quero que minha filha veja o que eu vi (não desistes) Eu prospero que o desespero esteja próximo de um fim (acredites) Com isso sagacidade é a melhor defesa pra mim Meu punho será meu escudo A bandeira de resistência é o ataque Com microfone faço discurso Até a última gota de sangue se acabe Ao governo não me entrego, desabafo através de protesto Estou cansado disso e através do manifesto busco um novo destino Mesmo que essa atitude seja o ultimo suspiro Pelo meu povo ganho força e por ele ainda respiro Avistar um novo sol De um lindo dia que raio Manifesto sobre os prédios tudo desabou O povo saiu para lutar Pelas ruas das cidades o manifesto há te encontrar Vozes encontraram-se (encontrar) Vozes não calaram-se (encontrar) Sou vírus epidemia energia do agora Legado o verso de outrora o que sorri e o que chora A face antagonista na alvorada do sol O brilho de uma vista de quem avista um farol A praga sobre a lavoura destruindo plantação O terremoto que abala toda estrutura do chão O vento em sua fúria que arrasta multidão O manifesto se alastra contaminando o coração Decepção pela reprodução de quem nada fez Mais respeito e consideração por que trabalha sério Na canção com sentimento momento em fluidez Sobre a ação da emoção na construção de um manifesto Quebro correntes habito mentes com estereótipos Torno-me presente vou à frente rasgando rótulos Com força potente no oponente segando os olhos Sem vista pro horizonte e preso em meus portfólios Na estrada da poesia abracadabra magia Mistério que se sentia vinha da solidão Labirinto que me fazia experiência trazia Saída que aparecia linha da inspiração Que libertava e mostrava o caminho certo a seguir Que a censura e o boicote um dia eu ia sentir Mais o amor que eu sinto aqui tudo se pode suprir Onde a chama não se apagou resistência cleyton mc Avistar um novo sol De um lindo dia que raio Manifesto sobre os prédios tudo desabou O povo saiu para lutar Pelas ruas das cidades o manifesto há te encontrar Vozes encontraram-se (encontrar) Vozes não calaram-se (encontrar) Eu me rebelo, Expresso, verso a verso, prostesto impresso no congresso arremesso meu manifesto nos portões de acesso Onde dito, meu dever cívico, vívido, em cada espírito Límpido, rito artístico, intímo, em sonho vívido Atiro, pedras em vidros, sentidos, ouvidos, ouçam-me Aos vivos, movam-se, envolvam-se, gritos, explodam-se Por alvoradas, esplanadas, enxadas, almas agrárias mortalhas, rasgam estradas, por rodoviárias Margens, imagens, montagens, mensagens Quebram engrenagens Meus personagens, reagem, Contra o aumento das passagens são estudantis, gentis, contra civis, hostis A lousa e o giz, matriz, contra fuzis & afins, assim Retiro, rimo em surpiro, risco e atiro Reviro & conspiro, o virus transpiro, quando respiro lírios se abriram e cobriram, os filhos, do exílio, seguiram Me ouviram, sentiram e partiram, seus hinos me inspiram despiram seus prédios edifícios, escadas serviços Concretos ofícios, sacrifícios, deixam meus indícios Sobre caixas, Megafones, microfones , sobrenomes dentre faixas Minha fome consome balas de borrachas Militância arrasta o povo em si, com benjamin então sintam assim, rapadura & cleyton mc Sou art'vista e, propago aqui, sim, tudo de mim Eterno mc, não rende-se, o manifesto não terá tem fim