Trevas sobre trevas ainda assim o medo não supera O lado ansioso do homem, pelo querer obter O que o olho vê ele quer e não se segura Ainda que isso o escravize não quer saber Desejos que são muralhas ao seu redor A paz e a luz se dissipa diante dele Sua mente entorpecida fora de controle Quanto mais ele se entrega, fica pior Sutilmente vai sendo levado para fora, da velha estrada Do famigerado, o caminho é estreito E passo a passo perde o foco que outrora Sonhara em conquistar do lado certo Incerto é o caminho em que se encontra São tantas as barreiras que o cercam Prazeres ilusões o arrasta, tipo o lobo ao apanhar sua presa Seria isso a tal liberdade ou um mundo mágico Euforia por um momento temporal e depois ainda quer paz? Vivendo tipo um louco, se suas atitudes o homem se contradiz Digo mais, quem não sabe o que é escuridão, ofusca a visão E então? Será que o homem não percebe? Não vê ou não se dá conta do perigo, que se encontra logo a sua frente? Vêm, vêm, vêm, enquanto a vida, ainda lhe sorri (ainda lhe sorri) Vêm, vêm, vêm, depois da morte, depois da morte esquece (esquece) Vêm, vêm, vêm Ei você! Não se perde não, Jesus te ama, ainda dá tempo O mundo não é um caminho sem volta O ser humano se considera livre Dono de si, diz fazer o que quer e onde bem quiser É só não se deixar levar, é assim Quem acredita nisso, o que dizer? Ou quem diria o sangue bom que jaz Ou quem sabe o truta considerado que também jaz Ou a mina que cheirava até uma horas e no fim jaz Doutor que jaz o falso pastor que jaz no inferno Então, como se pode afirmar a tal segurança Não é confiança demais mas baseado em que? Exposições, ficções, você pode crê, que assim o homem Assina a sua própria sentença, na ausência da luz, como se conduzir São tantos os caminhos ao seu redor, e só Ainda é bem pior de prosseguir, em busca de um lugar melhor Vêm, vêm, vêm, enquanto a vida, ainda lhe sorri (ainda lhe sorri) Vêm, vêm, vêm, depois da morte, depois da morte esquece (esquece) Vêm, vêm, vêm Em cadeias, pode crer que é assim, que o mundo se encontra Ao pensar que tens o domínio de sua própria vida Independência, aonde? Me diga? Mentira, ilusão e das grandes, não existe campo neutro, esquece! A quem diga ser livre atrás das grades, muitos que lançaram fora a sua chance Quem te escraviza pense bem, ou a quem você está algemado? A um erro quem sabe do passado O que será que te fez refém? Talvez um vício moral, ou de outro gênero Tens tomado de assalto a sua paz Abalando as estruturas de sua casa e mais Ou lazer de elite lhe custou caro meu caro Estreito é o caminho da salvação O resto é resto, perdição desilusão Segura na mão de Cristo, é isso, já era Caí por terra o opressor e agora, então Vêm, vêm, vêm, enquanto a vida, ainda lhe sorri (ainda lhe sorri) Vêm, vêm, vêm, depois da morte, depois da morte esquece (esquece) Vêm, vêm, vêm