Quando a fábrica apitou e o trabalho terminou, todo mundo se mandou, sem desejos de voltar. Como o mar não tá pra peixe, ai, mulata, não negues teu cabelo. E, aproveitando esta deixa, vem viver, me comer, vem me dar, renascer, descansar. O sol posto enxuga o suor do meu rosto, que eu não sou cativo por gosto: estou vivo e berrando da geral. E a moçada é que faz de fato a festa, em cidade como esta, onde ser gente é imoral. - Conheço a lua e não conheço o meu quintal. - A culpa é tua. Eu cantei todo esse mal. Eu... A andorinha contou que, sozinha, canta, mas não faz verão. Tem boi na linha. É o mesmo trem, a mesma estação. Resumindo: -Até logo, eu vou indo. Que é que estou fazendo aqui? Quero outro jogo, que este é fogo de engolir.