É um caso debochado, a paixão desmonta A tua força bruta vem como um machado E é tudo vermelho, e tudo também arde A tua mão me lê como se eu fosse em braile Angela Roro, 2 ou 3 garrafas A cama é uma ilha e a gente naufraga Presos e perdidos, nossas esculturas Se unem, então, formando assim só uma Come na minha mão, percorre o meu corpo E a parede abafa, vejo você louco Fogo do meu fogo Queima meus tecidos Não tem fogo amigo, nem bandeira branca Samba com meus pés, corre no meu sangue E a parede acolhe o calor das minhas costas Fogo do meu fogo Queima meus conceitos A sua força bruta pipoca o meu peito E, ah Eu tô pra me esquecer, amor Eu tô pra me perder Eu tô pra me esquecer, amor Ah Eu tô pra me esquecer, amor Eu tô pra me perder Eu tô pra me esquecer, amor Assim não tem saída É o osso na ferida Você me morde a carne Me engole feito isca E não tem profecia Desse mudo cão Que fira rente a vida E não passe pela mão Eu sou fera ferida Em gozo e sensação A sorte na medida O lucro pelo chão Como na tua mão, bebo o teu corpo A tua voz me grita, até que eu fique rouco Fogo do meu fogo Queima meu juízo Fruto da minha lida Eu corro teu perigo Fogo do meu fogo Queimo teus conceitos A minha força bruta escorre pelo teu peito E, ah Eu tô pra me esquecer, amor Eu tô pra me perder Eu tô pra me esquecer, amor Ah Eu tô pra me esquecer, amor Eu tô pra me perder Eu tô pra me esquecer, amor