São ledos os tições do lamento e da inevitável tristeza Quando a vida arrasta os arreios com seus fantasmas campo-fora Tem horas que gente se ausenta depois de quase perder a estima Com o tempo entordilhando as melenas e as léguas pedindo freio São ternos os galpões do silêncio e da inseparável poesia Quando o campo inspira a palavra e a cuscada retoça na volta Lá fora a troco de nada o coração repara os cavalos O gado e algumas ovelhas e inteira a alma cuida dos guaxos Na armada do laço o calor de um abraço intervala cada tirão Apesar que na vida quando a mãe lambe a cria o destino pede perdão Me deixem feliz, não tem mágoa essa dor A saudade não sabe onde estou!