A Mãe Preta anuncia Nosso Odé nos ensinou Vem da luta a justiça E do machado de Xangô Cheia de revoltas A Marighella vem cantar África Tuas feridas A tua filha não esquecerá Pra construir nova memória Sou Periferia na História Feitores fardados Da senzala à prisão Trabalho precário Quase escravidão Tem sangue do tronco na viela (R)existe quilombo na favela Luiza Mahin, Palmares, Dandara Sou Nzinga, Maria Bonita, Candeia Refrão Caifazes, Mandinga, Helenira, Chibata Povo do Samba no clarão da Lua Cheia Eu vou (o, ô, o) Quebrar as correntes (o, ô, o) A minha gente não quer cadeia A redução não nos educa Se fechar escola a gente ocupa