O olho brilha em novas belezas O pensar se perde num mar de incertezas E às vezes, eu nem me vejo mais A tônica da vida anda difícil de encontrar Me perco entre a terça e a quinta O nosso tom a vida dá Pro fim dessa cidade, um caminho por vezes só De todo laço há saudade pra recordar quando precisar depois Depois que a gente cresce O tempo se perde, só pra quem conhece Dizer que é tão comum não pertencer ou se perceber no mar De anseios, lamentos, festejos que a vida dá Como um enredo escrever Sério, não é sobre ser novo ou ser velho A vida pra todos é um mistério Tudo muda em apenas um piscar No espelho, o retrato da vaidade Onde a morada é a saudade de um tempo que não existe mais