Batida Nacional

O Fruto

Batida Nacional


Eu bato, firmo o prego
Eu fico, seco, eu puxo o ferro
Eu abro um olho e o sol invade o corpo
Eu corro a parte alguma
Até mais tarde, isso meu santo
Eu sonho é a noite
O fogo arde, a pele cola
Na flor da idade, as flores dançam soltas
Sentem um som, uma paixão
Há tantas pedras na beira tua calçada, cor vermelha alaranjada
Eu vejo um doce enlace, o amor bateu na trave
É grave, é dança, é dura, é triste
É foda é quase, quase!

Mais amor, mais amizade
Tô morrendo de saudade
Falta pouco pra te ver meu bem
É o fruto do trabalho, de um ano inteiro
Eu ralo pra caralho pra te ver meu bem

Mais amor, mais amizade
Tô morrendo de saudade
Falta pouco pra te ver meu bem
É o fruto do trabalho, de um ano inteiro
Eu ralo pra caralho pra te ver meu bem

No meu passo a posso, tem tudo o que faço
Deslizo no traço
Não paro, me calo
No embalo das horas, me cubro eu me acho
No meio da rua, onde puseram o despacho
Fizeram um ebó assinaram embaixo
Eu não me abaixo

Eu faço, fico quieto
Eu olho o teto eu foco certo
Eu acho um ouro, só me arde o couro eu corro, a parte alguma
Até mais tarde, isso meu santo
Eu sonho é a noite
Um pôr da tarde, aquela escola
Na flor da idade, as contas dançam soltas
Sentem um som, uma paixão, há tantas velas
O seu pé tá embolado, tava a terra amarelada
Com vento em tanta face
O tremor bateu na base
É forte, é puro, é ouro, é fruto, é sorte é arte (é arte)

Mais amor, mais amizade
Tô morrendo de saudade
Falta pouco pra te ver meu bem
É o fruto do trabalho, de um ano inteiro
Eu ralo pra caralho pra te ver meu bem

Mais amor, mais amizade
Tô morrendo de saudade
Falta pouco pra te ver meu bem
É o fruto do trabalho, de um ano inteiro
Eu ralo pra caralho pra te ver meu bem

Atente, pagamento, agora ao presente
Que de tão presente, vai embora
Mas deixa sempre um novo agora, de presente
De presente, se apresente