Para-quedistas promotores não respeitam estes senhores Não dão valor ao valor só dão valor aos valores Estupores, chupistas deixem este hip-hop em paz Hão de se deitar na cama que a vossa pasta faz Deves pensar que choro mete o dinheiro no cu Defenderei esta cultura de abutres como tu Nós eternos eremitas escutem salazaristas Isto é amor á camisola cambada de parasitas Andam ao cheiro, azeiteiros larguem a branca Essa fachada é a forca eu o carrasco e alavanca Estou na vossa lista negra não de respeito Eu sou rude não crude o vosso plano será desfeito Eu não encosto as botas como militar eu vou mante-las Vocês sem disciplina vão continuar a lambê-las Tão depressa veem tão depressa vão anormais Bazem lá pra tecnada o hip-hop é para reais, carnavais, fantasias Mas não passam de palhaços Planos de aniquilação serão desfeitos em pedaços Batem-me nas costas não percebem a minha presença Não ando pelas caras, corro pela essência Tomem lá o meu dinheiro nas vossas festas rapazes A vossa passerele será em rapel de grande gás Choro por esta cultura desgraçados coitados Não me requesitem, ainda sou dos mais requesitados Promotores mais conhecidos por retretes Barrako mais conhecido por autoclismo Já sabes que caguei para a opinião A minha missão é varrer o lixo provocar o sismo Promotores mais conhecidos por ervas daninhas Barrako mais conhecido por ervi-sida Mundo silenciado, enchuvalhados Baza da terra prometida essa missão é suicida Eu estou nisto porque gosto não por aquilo que ganho Eu estou nisto porque quero não por aquilo que tenho De onde eu venho se diz que a musica é imperatriz E quando toda a gente a quis sugaram-na até á raiz Depois da fama e do pódio és tu o próximo da fila A saltar de para-quedista sem para-quedas na mochila Assim não adianta aterras-te ás escuras Bem no meio de uma cultura com escudo anti-sanguessugas Não nos convencem quanto mais agradecem Quanto mais as calças descem as tuas e nem parecem Não dão valor é preço cortam-te á inspiração Apresentam-se como editora e assinam exploração Mas nesta musicam não tocam é aquilo que eu respeito Querem vender aos milhares aquilo que nos vem do peito Por isso eu duvido, por isso eu desconfio Que o vosso nome é uma marca o resto é contrato doentio Não faças, não queiras , não venhas, não tentes Podemos ter rimas do caralho mas nem as mais chungas vendes Fica lá com as tuas bombas com as explosões, com tudo Mas assim não há mensagem no meio de tanto barulho Sonoro é sonoro só há uma forma de o fazer Pois é musica para os meusé escrever, matar ou morrer È assim que eu sou é assim que eu vou continuar Nesta musica não tocam porque temos muito para dar Promotores mais conhecidos por retretes Barrako mais conhecido por autoclismo Já sabes que caguei para a opinião A minha missão é varrer o lixo provocar o sismo Promotores mais conhecidos por ervas daninhas Barrako mais conhecido por ervi-sida Mundo silenciado, enchuvalhados Baza da terra prometida essa missão é suicida Baza da terra essa missão é suicida (4x)