A Infanta se lamentava Por viver assim sozinha Pois não tinha namorado Pra fazer-lhe companhia Ó meu pai, eu quero o conde Disse que não me queria E que jogue a mulher dele Na masmorra mais sombria Que destino mais cruel O que pedes, minha filha A esposa é inocente Não farei tal covardia Pois então eu mesma faço Pegarei a tal vadia Cortarei o seu pescoço Com uma faca dura e fria Que horror, ó minha Infanta Que maldade, pobrezinha Uma ação tão violenta Não condiz com a fidalguia Ó meu pai já te esqueceste Do que fez nossa família? Que cortou tantos pescoços Pra chegar à monarquia Que cortou tantos pescoços Pra chegar à monarquia Palmas