São fotografias do passado? Tons de cinza ou um olhar cansado? Meus olhos cercam a sua procura Estão vidrados nesta busca tola E as memorias parecendo vagas Me livram desta cura Eu tentei reformular meus modos Acessei imagens do passado Meus pensamentos foram revisados Me intriguei ao perceber meus atos Me entreguei ao relatar o que devia estar mais claro A minha busca chega a seu destino Nas margens da loucura Livre pra pensar, preso pra agir Leve pra expulsar o peso em mim E o preço de estar vivo, eu peco pelo fim Instantes pra acordar, meus olhos vem e vao Nas vias desta ilusão E se o que for real for imaginação? Vivendo como parte desta ficção Me aqueço neste chão, me esqueço de voltar Ideias estas de uma noite longa Devagar os olhos vão se abrindo O silencio confunde os instintos A visão ainda fraca e turva Distorce a luz do poste da rua Estou eu divagando, andando devagar Ou alguém me puxando? E mesmo alguém pra me escutar Acordo gritando Livre pra pensar, preso pra agir Leve pra expulsar o peso em mim E o preço de estar vivo, eu peco pelo fim Instantes pra acordar, meus olhos vem e vão Nas vias desta ilusão E se o que for real for imaginação? Vivendo como parte desta ficção Me aqueço neste chão, me esqueço de voltar Ideias estas de uma noite longa Quero a chance para esquecer Quero a chance para esquecer Quero a chance para esquecer Quero a chance para esquecer Dos sonhos que antigamente eu tinha Dizendo coisas para me entreter Enquanto eu erroneamente pedia Poder eternamente adormecer