O cavalo do destino refugou comigo, Quase eu caio no buraco da separação. Veio a corda do ciúme me enrolou nos Braços no repuxo que me deu, quase Arranca a mão. Quem tem uma paixão mal resolvida tem o Peito vazio, a alma doída E o coração pepinado da desilusão A cancela do sossego está sempre aberta Esperando o tropeiro da tranquilidade. A borrama do amor levanta poeira Quando passa na estrada da felicidade Quem não planta um pé de paz, paz não pode ter Mesmo velho é incapaz, não sabe dizer Uma frase de incentivo para a humanidade Quem tiver a mesma sorte, o cuidado é seu Não permita que a corda dê-lhe um puxavão Vá em busca da cancela que o sossego tem Mas não caia no buraco da separação Se o cavalo do destino quiser refugar Fique firme, faça força para segurar Que peão que leva queda não é bom peão