Noite Breu e imensidão Sopram Quietude e mansidão Quando Ouço a porta escancarar Algo Que não sabia lidar Olhando de lado Suando parado Até que a inércia Me permite andar Num instante Percebo Que tento Reagir Meu corpo Resiste Tropeço Não paro O pego No ato Preparo Atento Desfiro Um golpe Eu tento A sorte Consigo Esquivar Num instante Percebo Ao tentar Reagir Mas essa Eu não vi A dor que abateu lhe jogou no chão Fica um tempo deitado e esquiva da atenção Melhor cair do céu que do segundo andar Evita a frustração mas ela sempre alcança Um filme sem o belo desfecho Memórias não ficam pra trás Depois de mais um outro abraço Alívio começa aconchegar Andando com a Insegurança Pedindo ao Tempo pra amenizar Eu entendo, entendo Tudo vai passar Sempre vai passar