Eu não me esqueço De quem me bate A mão do homem é mortal como a faca Eu não esqueço das crianças de rua Assim como a faca nos feri Mas na consciência Eu sinto vergonha dos falsos profetas Que roubando povo explorando sua fé Promessas de paz de curas benditas Que enriquecem os cofres em nome Em nome de quem? A hipocrisia nos circula Como uma sombra que nos persegue Mas basta um faixo de luz Pra te salvar Passou na TV E todo mundo assistiu Tramoias propinas que envolvem a lei Eles fecham os olhos Fingem não saber e a sujeira vai toda pra baixo Do tapete Eu não viro a cara pra realidade assim como fazem Os que fingem viver Encaro de frente as balas perdidas E torço pra que elas atinjam O poder