As luzes da cidade ofuscam as estrelas Enquanto a multidão perde a razão sem poder vê-las Tem gente que constrói os sonhos diante da Lua Dormindo no chão e morando na rua A escuridão da noite é um mundão sem fim Que frequentemente vem chamar por mim A cada passo acelerado sem direção, sinal vermelho pra não seguir na contramão Vejo carros rebaixados tocando um funk alto, moleque vida louca dando grau no asfalto Caminho uma quadra tem sirene do meu lado Mão na cabeça vagabundo Sempre fui revistado A noite é assim eu tô ligado, mundão abstrato, de fato, tem que saber chegar pra conferir o resultado, fica ligado, fica ligado Hoje vem pra cá, deixa de confusão O role é assim, exige disposição é bom manter o sangue frio em certa situação Olho aberto pra não se meter em confusão Alguns querem diversão, confundem com emoção Outros brigam sem razão, desvio da multidão Ela com o copo na mão olhando em minha direção A noite segue adentro, me perco em pensamentos Provocados por seu corpo em movimento Perfume cativante, me fisgou naquele instante Quase esqueço do mundo com o seu jeito excitante Será que ela tá afim de ir pra outro lugar, onde a malícia da noite pode nos encontrar? Se achar o mapa, não se perca não