(Pedro) Eis-me atirado ao chão eu que me achava tão hábil diante do espelho eu volto as costas pra luz. Não ouso erguer os olhos, a claridade me ilude vejo meu erro em face do Teu amor infinito. Estou exposto aos golpes do mal. Ferido, o silêncio me ofende. Teu amor restaure o que em nós há de mal da dor fazei à alegria nascer e ao assumir a Tua entrega total encontrarei então: O Sacrifício Perfeito Meu ser quer germinar onde eu não semeei cruzo o deserto em fúria, nada de humano existe aqui Meu coração não arde, mas grita o horror do pecador por Te amar tanto Te esqueci, pois pensei demais em mim. Estou exposto aos golpes do mal Ferido, o silêncio me ofende.