Só peço um bucadim de foias Pra deitar o corpo nos gerais Venho das preguiças tolas No veio d’água espelho me lavar Beijo lábios, bocas todas Navalha do vôo capinzal No giral do teu colar de contas Minha ponta teu desejo natural O homem quando faz valer a pena Pega a fêmea, o gibão e vai correr Pula rio, rasga a veia e ousa Botar na lousa a lição pra gente ler A fulô de tua beleza emana O mel da cana a me lambuzar Rodopiar, viver mato-cabana Nossos destinos haveremos de buscar Balanço, dois amô na rede Matam a sede nos mananciais Ideais são teus olhos verdes Que clareiam nos relampos matinais Cantadores, violeiros são mambembes Giram mundo com o seu cantar Suas violas, sua terra, sua gente Vão no vento, razante galopar