Vai canoa ligeira Deixa o Mearim nos levar Que a saudade é erva rasteira Faz ouvir o coco quebrar Voalá é chegança morena Pequena, cravo, molecagem Da ilha bela açucena Eita poema pueril beberagem Matar na jussara minha sede Despir as vergonhas no mar Nas ondas, no balanço da rede Virá maresia afagar De noite tem onça esturrando Eu largado em pura preguiça Entregue ao quente monjolo Pilado de suas primícias Morosa ilha cantiga De bois e maracás Azulejos, lendas antigas No vai e vem do teu mar Quem já bebeu de tuas águas Ouviu Bequimão, liberdade És gomo bem vindo de França Doce Europa, caminhos de mar...anhão