Mais um dia no sufoco, pisou na rua, Vai ter que se humilhar, Quem mandou, não fazer rolo, Ser laranja de alguém, ou agiotar, Os donos da grana, vão e vem, Ninguém pra segurar, Eles perduram, sobrevivendo, São parasitas de uma pobreza, Que não para de aumentar, Ninguém fala nada, Ninguém se manifesta, E vai rolar a festa, A festa da propina, da influência e da corrupção, Em suas mansões, arquitetam, Mais uma forma de sacanear, O povão, a massa de manobra, Os bois conformados dessa triste manada, Toca o primeiro, o líder, a representação, Corrompe esse, tá tudo certo, Que ele gera influência no seu povo, na sua população,