Conheci uma menina que assou as bacurina Tão no tranco que pôs fogo no lençol O indivíduo quando tá desprevenido Fica meio desmilinguido até sossega do serol Pra sorte nossa não foi cama, era rede Se nós tivesse em casa ia queimar as parede Soltei um grito, pois não deu pra falar baixo Pra acabar com esse fogo, é banho tcheco no riacho Banho tcheco, banho tcheco Banho tcheco, tcheco, tcheco, tcheco Tijolo vira muro, moita vira matagal O calor da bacurina já tá sobrenatural Pulei de susto mais ligeiro que um gato O xibiu da bacurina que botou fogo no mato Desde menino que eu escuto esse ditado: Não vá brincar com fogo, pode acabar queimado E logo vá ligeiro, bacurina lambiscava Logo pela trilha vai botar fogo na casa Banho tcheco, banho tcheco Banho tcheco, tcheco, tcheco, tcheco Bem que ela abafou com a mão Que a bicha espirrava feito lava de vulcão Chegando lá na ponte, apavorada, ela pulou Quando bateu dentro d água, fez uma nuvem de vapor Garotinha, esse teu fogo não apaga Para não correr perigo, só vou te torar na água Garotinha, esse teu fogo não apaga Para não correr perigo, só vou te torar se for molhada A nuvem de vapor do calor da bacurina É mais ou menos do tamanho do Guará