Peões em jogo, algumas vidas Heróis de guerra em afasia Tudo e todos são mensuráveis Sorria, a vida é descartável Aqui, morte não é escolha Sem nome ou rosto, um animal A esperança é o que nos resta O homem é o dono do próprio caos Medo e ódio santificados Imperativos selecionados Símios e homens engravatados Será que somos civilizados? Bem e o mal Circo e pão Não há razão Não há perdão Matar, morrer Ganhar, perder E padecer em solidão Como um câncer a se espalhar Soberba e ódio, amor ao próximo Com o tempo a dor desaparece E o medo define a minha prece Aqui morte não é escolha Sem nome ou rosto, um animal A esperança é o que nos resta O homem é o dono do próprio mal