Cessou o fogo só resta a fumaça Agora é pedra, quem é a vidraça? Não há pudor caiu a mordaça Mas segue o jogo com a mesma trapaça Seguem as chagas, o sermão e a batina Tempo inflamável, atmosfera assassina Entre os escombros, faz de conta é rotina Obediência, existência cretina Ei verme, esse é o enredo da trama A trama, verme, é navalha na carne Ei verme, esse é o enredo da trama A trama, verme, é navalha na carne Agitação por todos os lados Mentes em guerra, mundo indignado Sobras do pão sovado pelo diabo Nos tornam hoje o que fomos no passado Ei verme, esse é o enredo da trama A trama, verme, é navalha na carne Ei verme, esse é o enredo da trama A trama, verme, é navalha na carne Sem criador restam só criaturas Todos bastardos sem nome Nada de novo, só pose e frescura Não há mal que perdure