Sou o seu rei, o seu diabo Consciência de lei e de pecado O arquiteto da ação e do resultado Represento a bandeira e o sagrado Sou a mão do crime sem punição A chuva que encharca o coveiro e molha o caixão Alimento a arma com munição Profetizo o caminho, a conclusão Oculto entre as sombras, dos teus pensamentos Sou aquele maldito, desejo obscuro Sou o insulto sem reparação Marcho junto da noite na contramão Eu sou a pedra que afia o facão O seu pior inimigo, sua razão Oculto entre as sombras, dos teus pesadelos Sou aquele maldito, segredo obscuro Guardo as trevas da noite, a beira do poço A corda atribuída ao teu pescoço Sou o momento do ataque, o dono do jogo O fiel da balança, o instituto do lobo Oculto entre as sombras, dos teus pensamentos Sou aquele maldito, desejo obscuro