Entre um capítulo e outro na novela Cai uma favela, cai na favela Entre a ribanceira e a passarela Nada na panela, nada na panela Como já disse o filosofo Que eu já nem sei de cor Tudo aqui termina em samba Até mesmo na pior Tudo vira cor lá na tela E o Brasil assiste na janela Entre o colarinho branco e mão do marginal O produto é nacional, o produto é nacional Entre o colarinho branco e mão do marginal O produto é nacional, o produto é nacional Afora isso o samba, é merengue É bumba, é futebol Doce delícia realidade, televisão Quando a corda então escorrega Quebra só do lado do povão