Digo sempre que sou apaixonado por meu Deus Que quero vê-lo e também estar aos pés da cruz Mas tudo para por aí Dou louvores ao teu nome com músicas e corais Mas não faço o que realmente eu deveria fazer Espero um dia entender o porque tu me escolhestes a mim Se não precisas de mim, já que ainda assim, tudo iria acontecer Do que adianta minha fé, se só serve a mim E me deixa onde estou Em meio ao desânimo de ir a campo Fazer sua morte valer Não sei, se te peco a multiplicação Ou se reparto o meu a quem precisar de pão Só sei que devo fazer aos pequenos Devo aprender a realmente amar e estender a mão Já ouvi dizer que a fé sem obras de nada vale Mesmo assim, me escondo em meio a multidão inerte ao que vê Do que adianta ter, se tudo o que tenho é só meu? Será que a culpa é de Deus, ou sou eu quem não sabe repartir?