Ficamos convencidos quando um dia acaba, Tão tristes quando outro começa, Essa sensação culmina a morte, Sem termos morrido, Mesmo assim, custo a entender, A câmera imaginária do tempo! Estamos distraídos, Falaram baixo ou gritaram? Alguém parado continua a nos assistir, Tomem cuidado! Alguém em fuga rasga sua pele, É preciso aceitar, A câmera negra do tempo! Enquanto estivermos vivos, Qual a proposta? Se o preço da liberdade divaga, E diante de todos o importuno é real! A sua frente, A câmera fantasma do tempo! Ao seu lado, A câmera pudica do tempo! Bem atrás, Espíritos filmados em câmera lenta!