Onde está aquilo que poucos têm? Cacos de vidro no chão me corta Eu chamo, mas minha voz fraca Nao traduz seus livros, fecho a porta No espelho o que há de errado? Esse reflexo torto, sujo, bagunça A minha força Minhas mãos cansadas de limpar o que escorre aqui Mãe me desculpe ser isso aí Me abraça forte, mas você não entende Coloque-me pra dormir, só hoje Em seus braços nosso sangue é um só Não olhe pra mim Não quero que me veja assim Lembra quando eu brincava E minha inocência criava Um mundo onde eu sorria E vivia em paz Não olhe pra mim Não quero que me veja assim