Pela estrada afora, sigo meu caminho Mas sem o teu sorriso fica tão vazio. As folhas que o vento traz e leva sem destino Me lembram certos dias de intenso frio. Sem abrigo não há vida que o tempo poupe, toda força é em vão o chão se rompe. Com você eu enfim vejo o mundo sob mim. Quando eu preciso você está aqui. Com seu braço amigo a vida segue. Nos quadros as fotos me lembram o passado E afloram a saudade viva em mim. Da loucura de um tempo bom, as histórias pra se contar Sobre velhos amigos. Na soma de palavras criam-se versos e juntos ao meu violão Formam uma canção de acordes simples, Voz suave dizendo ser: amigo a incomplexidade do viver. E saber viver é saber reconhecer O quanto é importante não sonhar à sós, Que não existe eu, existe o nós.