Sou nada vezes nada, rio sem correnteza Uma flecha no peito solidão tristeza Te peço pra voltar Céu sem e estrela Um peixe fora d'água sem ter como respirar Embarcação perdida, naufragando em alto mar Um caminho sem volta, sem ninguém pra socorrer Sou eu sem você Noite sem lua Uma gota de orvalho se fez chuva de verão Um homem enlouquecido fica escravo da paixão Tentando não lembrar, mas é difícil esquecer Sou eu sem você, sem você Eu sem você Sou nada vezes nada, rio sem correnteza Uma flecha no peito solidão tristeza Tiro certeiro, quando alguém quis errar Sou eu sem te amar Eu sem você Vou batendo toda hora a cara contra o muro Sem os teus olhos pra me clarear no escuro Eu sigo sem saber por onde caminhar Te peço pra voltar