Os vôos da morte rasgaram o céu e os corações Levaram muitos sonhos, histórias, vidas E não deixaram razões No chão as torres caídas Nuvem de poeira e fumaça no ar No azul os anjos tentam entender Como esse mesmo homem pode amar O sangue dessas feridas A humanidade nunca poderá secar As almas presas e aflitas Só o tempo irá lhes libertar Se o ódio aponta na mira, desarme a ira Ela não vai poder sarar A sua vingança não vinga Aumenta a raiva que pra ti retornará Matar não vai tirar o medo do seu olhar Ferir não traz ninguém de volta, não vai curar