Nada me restou Além do brilho no olhar Na mente o torpor Dessa lembrança a me assombrar Eu olho mais além E não há nada a encontrar Vivendo plenamente Toda sorte do azar Perseguindo a própria sombra Pra chegar em algum lugar Se virando do avesso pra tentar se encontrar Uma vida sem sentido Sem nenhuma direção Congelado vendo o tempo escapar das próprias minhas mãos Tudo era nada Mais nada foi em vão Com cara na navalha E a alma a perdição Só o que me importava Era sentir a sensação De não sentir nada Esperando a redenção Perseguindo a própria sombra Pra chegar em algum lugar Se virando do avesso pra tentar se encontrar Uma vida sem sentido Sem nenhuma direção Congelado vendo o tempo escapar das próprias minhas mãos