Quem sabe o chorar desta lua deprimida Nos faz lembrar o que perdemos ao longo vida Em tempos distantes revemos o que deixamos pra traz Como podemos ser descentes Se mundo e indecente Se a cada instante Mergulhamos muito mais Nesse doente estagio De uma realidade surreal Declinada a decadência De um simples trago mortal Vejo meu corpo em dependência moral A cada instante me vejo a passar mal Roubando ideias de um mundo fecal O morto vivo dependente do Real Pedra papel e tesoura Não sei se ganhei ou se perdi Descalço noite e dia Nem me lembro como cheguei aqui Por falsos amigos degustei o meu fim Agora e tarde minha última dose de estopim Vejo meu corpo em dependência moral A cada instante me vejo a passar mal Roubando ideias de um mundo fecal O morto vivo dependente do Real