Nas cores da tua boca pequenina Eu vejo a sina de um palhaço sedutor Que quer dançar no fogo dos teus beijos e sacrilégios cometer por teu amor Nas noites mascaradas da loucura Como em tortura estremecer ao toque da tua mão E num sorriso rouco de agonia transformar em poesia os estertores da paixão E num sorriso rouco de agonia transformar em poesia os estertores da paixão A leveza do teu corpo estreito Sobre o meu leito é um delírio que não sei narrar, o cheiro da tua pele ardendo em brasa Terceira asa em cuja fúria eu quero voar Olhos inocentes de criança Pequenas tranças, um sussurro tênue de animal Um conto de paixão e serpentina eu pierrô tu columbina nossa história sem final Um conto de paixão e serpentina eu pierrô tu columbina nossa história sem final (Nosso amor de carnaval) Porque ficar tão sério? O amor é um mistério, uma piada mortal para quem não sorri