Vinha voando no meu carro Quando vi pela frente Na beira da calçada um broto displicente Joguei o pisca-pisca pra esquerda e entrei A velocidade que eu vinha Pisei no freio obedecendo ao coração e parei Parei na contramão O broto displicente nem sequer me olhou Insisti na buzina mas não funcionou Segue o broto o seu caminho sem me ligar Pensei por um momento que ela fosse parar Arranquei à toda e sem querer avancei o sinal O guarda apitou O guarda muito vivo de longe me acenava E pela cara dele eu vi que não gostava Falei que foi cupido quem me atrapalhou Mas minha carteira pro xadrez levou Acho que esse guarda nunca se apaixonou Pois minha carteira o malvado levou Quando me livrei do guarda o broto não vi Mas sei que algum dia ela vai voltar E a buzina dessa vez eu sei que vai funcionar Eu sou terrível, e é bom parar De desse jeito, me provocar Você não sabe, de onde eu venho O que eu sou, e o que tenho Eu sou terrível Vou lhe dizer, e ponho mesmo, pra derreter Estou com a razão no que digo Não tenho medo nem do perigo Minha caranga é maquina quente Eu sou terrível E é bom parar, porque agora, vou decolar Não é preciso, nem avião Eu voo mesmo, aqui no chão Eu sou terrível Vou lhe contar, não vai ser mole, me acompanhar Garota que anda do meu lado Vai ver que eu ando mesmo apressado Minha caranga é maquina quente, eu sou terrível Eu sou terrível Eu sou terrível É proibido fumar Diz o aviso que eu li É proibido fumar Pois o fogo pode pegar Mas nem adianta o aviso olhar Pois a brasa que agora eu vou mandar Nem bombeiro pode apagar Nem bombeiro pode apagar Eu pego uma garota e canto uma canção E nela dou um beijo com empolgação Do beijo sai faísca e a turma toda grita, rá! Ah! Que o fogo pode pegar Nem bombeiro pode apagar O beijo que eu dei nela assim Nem bombeiro pode apagar Garota pegou fogo em mim Sigo a minha vida, bem contente e feliz Sempre respeitando o aviso que diz Que é proibido fumar, rá! Rá! Arrá! Que é proibido fumar Que é proibido fumar Que é proibido fumar