Estou trancado em meu cubo de gelo, mas ainda me reflito no espelho. A sua lágrima em mim pereceu, se tornando o meu apogeu. Preto no branco é ver para crer, ande logo vamos nos derreter. Depois me abrace por que estou com frio e pelas costas me afogue no rio. O seu veneno me corrói por dentro e muitas vezes eu não estou nem atento. Seus gritos pairam na minha cabeça e antes que eu me esqueça eu não vou me perder. Estou trancado em meu sonho estranho, mas não sou nenhum do rebanho. O que eu vejo quase ninguém mais vê, eu sou pequeno, mas eu posso crescer. E me assusta a minha destilação, maior culpada pelo meu coração. E me mastigue, por mim tanto faz depois me ame se for capaz.