Podemos pegar as palavras como lava de um vulcão Podemos parar o carro com a placa na contra mão Acender e apagar um cigarro, dar mais um trago E gritar que não! Podemos soltar a língua e a poesia escorrer no chão Furar o dedo no espinho, pisar na grama sem permissão Certinho ou mostrar a bunda, perder o medo E gritar que não! Não, não vou ser mais um na multidão! Meu pensamento faz diferença para equação! Na evolução, na revolução, na ebulição do meu coração! Eu não nasci pra ser certinho, nem aparelho nos dentes Não acredito em quase nada e não votei no presidente Hei...