Eis o que sobrou: Um inço e um vão de recordação de um bem querer que, por bem querer, apertou-me a mão no momento então que a vida levou... E agora o que sou? O início? O chão? Ai, denovo não! Não mereço ser, mas por que não ser, se o que tenho em mãos, não passa de grãos, que a vida plantou... E daqui do alto Vê-se o se que foi Lê-se o que me dói Sentes meu tormento E esse sofrimento Há de ser eterno E nele me interno Até me curar E no mais, estou aqui, sem pão, sem coração, sem poder viver, mas pra que viver? Se o dia diz não p´rum intento são que a vida ceifou... E daqui do alto Vê-se o se que foi Lê-se o que me dói Sentes meu tormento E esse sofrimento Há de ser eterno E nele me interno Até me curar E nele me interno Até me curar