Imediatismo constante Vai forçando a barra Rotina exausta que sufoca a alma O silêncio é um buraco negro Que emudece e me afunda Me perco no tempo Nada tira o meu travesseiro Inábil a conseguir Me mover ou reagir Não é escolha ou falta de tentar Que me prende nesse lugar Caindo sem direção Me perdendo em mim Um estranho no espelho Me mostra o passado São tantas direções Sem certeza de algo É tanta pressão Que me afogo de imediato Inábil a conseguir Me mover ou decidir Inerente peso a suportar Que me prende nesse lugar Tanto julgamento sem entender Falta de empatia respaldado por isonomia É a maré à me tragar Como um anzol perdido em alto mar Inábil a conseguir Me mover ou decidir Inerente peso a suportar Que me prende nesse lugar