Nos tempos do Brasil tupiniquim A história conta assim E já havia insatisfação, por parte do povão Cabral, marinheiro monarquista Bagulheiro, anarquista Que também meteu a mão No ouro da nação E cresce esse país independente Sem dono, nem precedente Nos braços do povão trabalhador Brasil, és o celeiro que congraça Gente de todas as raças Tu és o paraíso das nações E hoje o bambas vem irreverente Desfilando, alegremente Em nome da democracia Lembrando a Grécia antiga Que Zeus a comandou E o poder nunca largou Larga esse trono, Zeus Larga esse trono, oh Zeus Não adianta você se perpetuar Dá uma força a esse grego, seu amigo Chega de tanto castigo Libera o povo, porque o povo quer votar Cansado Cansado de tantas promessas O que nos resta agora é lutar Com fé no coração No peito uma paixão E a ilusão de melhorar O circo fez o show E o povo aplaudiu A grande palhaçada do Brasil